No aeroporto, gritos tímidos de “Vai,
Corinthians”, muita segurança e algumas fotos e autógrafos. Por razões óbvias,
o desembarque do Timão no Japão tinha tudo para ser mais tranquilo do que a
saída do Brasil, há dois dias, mas um problema durante o voo deixou os
jogadores apreensivos.
De
acordo com informações da companhia aérea que transportou os corintianos, um
movimento da aeronave fez com que uma pequena fresta se abrisse em uma das
portas do andar superior do avião, justamente onde viajava a delegação
alvinegra. O ocorrido aconteceu cerca de 30 minutos após a decolagem em Dubai e
bem perto de onde estavam Chicão e Paulo André, que tiveram de sair dos seus
lugares até que o problema fosse contornado. Quem viajava no andar inferior não
percebeu o pequeno incidente e só foi saber do ocorrido no Japão.
- Fiquei assustado na hora por causa do barulho -
declarou Chicão.
- Depois do que aconteceu eu não consegui mais
dormir. O barulho foi muito forte - completou o volante Ralf.
Em
terra, a Fiel nipônica não deixou passar em branco o primeiro contato de seus
samurais em solo japonês. Cerca de 30 torcedores recepcionaram a delegação, que
desembarcou no Aeroporto de Narita por volta das 18h15m, horário local (7h15m
de Brasília), após viagem que contou ainda com escala de mais de um dia em
Dubai, nos Emirados Árabes.
O
Corinthians, entretanto, ainda não chegou ao seu destino final e vai encarar
cerca de 3h, entre ônibus e trem, até Nagoya, onde treina para a estreia no
Mundial de Clubes, no próximo dia 12, contra Auckland City, Sanfrecce Hiroshima
ou Al Ahly, em Toyota. Preocupados em evitar alvoroço, autoridades japoneses
reforçaram a segurança do aeroporto para o desembarque e criaram um cordão de
isolamento para que os jogadores e membros da comissão técnica passassem sem
serem importunados pelo saguão. Um erro no trajeto, por sua vez, permitiu um
contato mais próximo.
Por Cahê Mota e Carlos A. Ferrari
Narita, Japão

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